A cor

Simbologia das cores

Vermelho – Paixão, entusiasmo. Estimula a agressividade.
Amarelo – Concentração, disciplina, comunicação. Está associada à positividade e boa sorte.
Laranja – Equilíbrio, generosidade, entusiasmo, alegria. Além de ser atraente é aconchegante.
Verde – Esperança, abundância. Estimula a paz e o equilíbrio.
Azul – Purificação, expulsa energias negativas. Favorece a amabilidade, a paciência e a serenidade.
Lilás – É a cor que mais influencia as emoções e humores.
Branco – Significa pureza e inocência. Produz a sensação de limpeza, claridade, frieza. Estimula a imaginação e a humildade.
Preto – Está associado à ideia de luto ou terror, mistério e fantasia. Hoje em dia é uma cor com uma certa sofisticação e luxo.
Rosa – Significa beleza, saúde, sensualidade e romantismo.


Círculo cromático

O círculo cromático, criado por Isaac Newton, representa o espetro visível pelo olho humano, de forma circular e representa o princípio da conjugação de cores, seus contrastes e harmonias.
Cores Primárias: São cores puras e independentes que não se podem decompor, não derivam da mistura de outras cores – Amarelo primário, Azul ciano e Vermelho magenta.
Cores Secundárias: São cores que se obtêm a partir da mistura das 3 cores primárias (Ex: Azul ciano + Amarelo primário = Verde).
Cores Terciárias: São cores que se obtêm a partir das cores secundárias.
Cores Frias: Estão associadas à sensação de frio e derivam essencialmente do violeta, do azul e do verde. São consideradas cores calmantes.
Cores Quentes: Estão associadas à sensação de calor, Sol, fogo e adrenalina e derivam do amarelo, do laranja e do vermelho.
Cores Neutras: Entre as cores neutras estão o branco, o preto e os tons de cinza.
O branco é luz isento de cor. O preto é a ausência de cor. Os tons cinza são a mistura do branco com o preto.


Teoria das cores

A teoria mais antiga sobre as cores é do filósofo grego Aristóteles, que concluiu que as cores eram propriedade dos objetos. Assim como peso, material e textura, eles tinham cores. Na idade média, o estudo das cores foi sempre influenciado por aspetos psicológicos e culturais. Na época renascentista, a natureza das cores foi estudada pelos artistas. Leonardo Da Vinci opõe-se a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas sim da luz.

O físico inglês Isaac Newton, estudou a influência da luz do sol na formação das cores. Newton estudou o fenómeno da difração, que consistia na decomposição da luz solar em várias cores quando atravessava um prisma, denominando o conjunto de cores como espetro. Este é formado pela união do vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, as sete cores que compõem a luz do sol e que formam o arco-íris.

Os estudos do escritor alemão Goethe influenciaram a perceção subjetiva das cores e a relação entre as cores e a psicologia e a fisiologia. A principal objeção de Goethe a Newton era de que a luz branca não podia ser constituída por cores, cada uma delas mais escura que o branco. Ele defendia a ideia das cores serem o resultado da interação da luz com a “não luz” ou a escuridão.

Além de ter modificado a interpretação do arco-íris, reinterpretou as cores, renomeando-as púrpura, amarelo e azul claro, aproximando-se com muita precisão das atuais tintas utilizadas em impressão industrial – magenta, amarelo e ciano.

Atualmente, o estudo da teoria das cores divide-se em três matérias com as mesmas caraterísticas que Goethe propunha para as cores: a cor física (ótica física), a cor fisiológica (ótica fisiológica) e a cor química (ótica físico-química).


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